Com atraso, prefeitura do Rio paga subvenção das escolas da Intendente Magalhães

Desfile da Lins Imperial em 2019 – Alexandre Macieira/Riotur

A prefeitura do Rio de Janeiro pagou nesta segunda-feira, 10, a subvenção às escolas de samba dos grupos que se apresentam na Estrada Intendente Magalhães, no Campinho, Zona Norte da cidade. Os desfiles acontecem entre os dias 23 e 25 deste mês.

Veja a ordem dos desfiles de 2020

A verba bruta é de R$ 2,7 milhões do total de R$ 3 milhões – o restante será depositado após a prestação de contas -, sem contar os descontos com taxas.

Em tese, o dinheiro será dividido entre 38 escolas, sendo 32 da Liesb (Especial e Acesso) e outras seis da Livres, liga dissidente formada por agremiações insatisfeitas com a administração dos desfiles. O Grupo de Avaliação, última divisão do Carnaval, não entra no rateio.

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O presidente da Liesb, Clayton Ferreira, confirmou ao Setor 1 que a parte das suas escolas já foi depositada. Em contato com o blog, a Livres ainda não confirma o recebimento.

Por causa do racha entre as ligas (entenda aqui), o pagamento será feito separadamente, conforme combinado com a Riotur.

Atraso

A liberação da verba acontece com cerca de três meses depois da promessa de pagamento da primeira parcela.

No início deste mês, o prefeito Marcelo Crivella anunciou, em um vídeo, a liberação de parte da subvenção – R$ 1 milhão dos R$ 3 milhões previstos. Seria a primeira parcela, prometida primeiramente para outubro de 2019.

No vídeo, Crivella aparece com um “checão” simbólico pré-datado para 28 de janeiro, no valor de R$ 1 milhão, mas o prefeito afirmou na ocasião que a data estava errada, e a correta era 18 de janeiro. No fim, toda a verba foi liberada de uma só vez.

As escolas da Intendente também sofreram corte de verba, promovido por Crivella em toda folia. No entanto, após reduzir os repasses em dois ano seguidos, o prefeito, que tenta a reeleição este ano, anunciou um valor quase três vezes maior que o de 2019.

Romulo Tesi

Romulo Tesi Jornalista carioca, criado na Penha, residente em São Paulo desde 2009 e pai da Malu. Nasci meses antes do Bumbum Paticumbum Prugurundum imperiano de Aluisio Machado, Beto Sem Braço e Rosa Magalhães, em um dia de Vasco x Flamengo, num hospital das Cinco Bocas de Olaria, pertinho da Rua Bariri e a uma caminhada do Cacique de Ramos, do outro lado da linha do trem. Por aí virei gente. E aqui é o meu, o nosso espaço para falar de samba e Carnaval.

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